quarta-feira, 18 de março de 2009

Segredos das aberturas

Se olharmos para um passado recente, o estudo de xadrez se consistia em torturante complexidade. Para o professor, dezenas de livros e para o aluno, imensas anotações de variantes possíveis e jogáveis. Atualmente com os recursos propiciados pelos programas e informática, o estudo ficou mais agradável. A empresa Chessbase trouxe programas, livros de abertura, base de dados, todos com interface amigável. Existem programas desenvolvidos pela chessbase destinados ao público infantil, com figuras e desenhos animados, mostrando os primeiros passos do xadrez. O estudo ficou mais claro, tanto que ao reproduzirmos um jogo, de imediato temos o nome da abertura, quantas vezes e por quem foi jogada a dita variante, tudo com o intuito de proporcionar facilidades ao aprendiz. A seqüência: 1.d4 e6 2.c4 d5 3.e3 c5, é uma incógnita ainda, no entanto com 4.Nf3, o chessbase 10 indica D32, Tarrasch Defense: Sidelines and lines without g3, indicando na base de dados 1165 jogos, conforme figura a seguir:



No entanto, não obstante tanto progressos, as diversas interfaces e engines ainda pecam por não indicar a idéia de cada abertura. Susan Polgar em seu trabalho na revista Chess Life, “opening secrets” bem descreve esta lacuna, ponderando quais seriam os planos disponíveis para as brancas, plano para as negras para posteriormente concluir acerca da abertura propriamente dita.
Em breve teremos uma seção onde o Mestre Dirk Dagobert van Riemsdijk abordará aspectos semelhantes.

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