Não obstante poucos fabricantes de xadrez eletrônico nos dias atuais, ainda possuímos algumas opções para nos divertimos com estas máquinas. Não raro, alguns colecionadores promovem modificações no projeto original, resultando em melhorias quanto ao desenho do equipamento, incluindo algumas implementações tecnológicas ao projeto original. Entretanto, jamais teremos unanimidade em termos de predileção por esta ou aquela máquina, pois cada colecionador tem suas prioridades. Os computadores estão sempre prontos a atender nosso pedido para uma partida, alguns possuem tática aguçada, embora estrategicamente, não obstante com melhorias significativas, não tem este conhecimento.
Após os anos 2000, os desenvolvimentos tem se concentrado nos fabricantes Novag, Saitek e Excalibur. Segundo estatísticas, foram 26 desenvolvimentos, predominando Novag e Saitek, cada qual com 9 produtos no mercado.
Obviamente os custos de desenvolvimento de um xadrez eletrônico em alta escala não são convidativos. Ao contrário do que se vislumbrava no século passado, década de 80 e 90, projetos sofisticados tais como a série Elite, série Super Expert, e Mephisto dentre outros, se colocados em prática nos dias atuais, esbarrariam em custos proibitivos. Custos de desenvolvimento (a madeira principalmente), marketing, pagamento dos direitos dos programas, são fatores que encarecem o produto. Por este motivo, alguns fabricantes optaram por fabricar máquinas destinadas a um público iniciante, ao contrário do passado, quando a ótica era concentrada na força propriamente dita.
Também quando se fala em desenvolvimento de produto, via de regra, ele terá início, meio e fim. Não existe eternidade, seja lá qual for o equipamento. E para se ter lucratividade, necessário produzir em alta escala, para que os custos fixos sejam absorvidos.
Por este motivo, nascem os projetos privados, primeiro porque são grandes apaixonados por xadrez eletrônico, e também porque desejam máquinas competitivas, a exemplo do passado.
Neste teor, quando verifiquei uma máquina denominada Citrine XXL, postado por meu amigo Luis Barona, um grande colecionador residente na Espanha, fiquei intrigado, pois estaria a Novag lançando um Citrine modificado. Ledo engano, pois Barona através de seus parceiros, conseguiu montar o Citrine em um tabuleiro oficial, semelhante ao DGT. Todavia, DGT como se sabe, não contem leds. Citrine com 81 leds, tem a possibilidade de jogar com o programa primitivo, algo em torno de 2000 de rating. E ainda, através de uma conexão serial com um PC, torna-se possível jogar com uma série de engines instaladas na interface Arena.
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