É sempre o mesmo teatro.
Eles se falam entre si, decidem o que vão fazer, e o resto do país só assiste. Uns com medo, outros revoltados. E no meio disso tudo, nós — tentando pagar as contas, comprar o básico, fazer planos sem saber se o amanhã vai custar o dobro.
Sabe, às vezes penso que buscar felicidade é se afastar desses bancos.
Não só o prédio bonito com ar-condicionado e fila no caixa — mas a ideia de que o dinheiro deles comanda tudo.
A vida fica mais leve quando a gente para de correr atrás das cotações, dos juros, das “previsões do mercado”. Porque o mercado, no fundo, não tem rosto. E o que não tem rosto não tem compaixão.
Os bancos especulam, e cada número que eles movem mexe com a vida de milhões.