Tenho repetido que entender as
particularidades do xadrez não é questão apenas para superdotados, destinados aqueles que possuim capacidade mental significativamente acima da média, como
alguns dizem e sim ter aptidão. Alguns possuem aptidão para determinada atividade, outros seguem caminhos diferentes, como a música por exemplo. Digo isso, porque se elegermos 10 enxadristas
com rating superior a 2600 e um músico fizer um acorde simples e depois fazendo
o mesmo acorde, acrescentando uma nona no dito acorde, tenho lá minhas dúvidas
se eles conseguiriam diferenciar um acorde do outro. Talvez outros
profissionais possam explicar melhor este fenômeno. Insisto no xadrez, mas sem
dúvida minha aptidão está voltada à música. Segundo Dominic Miller, guitarrista do
Sting, "alguns acordes que eu faço poucas pessoas
entendem e sentem o conteúdo deles". Talvez por isso alguns enxadristas "adoram" ouvir música erudita. Será que o motivo estaria ligado ao "status"? mais elegante? fino? À época não
se explorava, como nos dias atuais as notas alteradas. Assim, entendo que
xadrez é aptidão, nada em relação a ser melhor em cálculos ou superdotados, embora reconhecer que melhora a concentração.
"On the Chess-board lie and hypocrisy do not survive long." Lasker’s Manual of Chess by E. Lasker (New York, 1927), page 262. "Computers are incredibly fast, accurate and stupid; humans are incredibly slow, inaccurate and brilliant; together they are powerful beyond imagination." -- Albert Einstein
Um comentário:
Acredito que com os softwares de treinamento que temos hoje, e até sites como Chesstempo ajudam a tornar qualquer um que se dedique a ser um jogador de nivel razoavel. O unico problema que vejo é que infelizmente não tenho mais 15 anos pra poder aproveitar melhor isso,he,he
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