terça-feira, 29 de novembro de 2011

Xadrez, uma aptidão.


Tenho repetido que entender as particularidades do xadrez não é questão apenas para superdotados, destinados aqueles que possuim capacidade mental significativamente acima da média, como alguns dizem e sim ter aptidão. Alguns possuem aptidão para determinada atividade, outros seguem caminhos diferentes, como a música por exemplo. Digo isso, porque se elegermos 10 enxadristas com rating superior a 2600 e um músico fizer um acorde simples e depois fazendo o mesmo acorde, acrescentando uma nona no dito acorde, tenho lá minhas dúvidas se eles conseguiriam diferenciar um acorde do outro. Talvez outros profissionais possam explicar melhor este fenômeno. Insisto no xadrez, mas sem dúvida minha aptidão está voltada à música. Segundo Dominic Miller, guitarrista do Sting, "alguns acordes que eu faço poucas pessoas entendem e sentem o conteúdo deles". Talvez por isso alguns enxadristas "adoram" ouvir música erudita. Será que o motivo estaria ligado ao "status"? mais elegante? fino? À época não se explorava, como nos dias atuais as notas alteradas. Assim, entendo que xadrez é aptidão, nada em relação a ser melhor em cálculos ou superdotados, embora reconhecer que melhora a concentração.

Um comentário:

Antonio Marques disse...

Acredito que com os softwares de treinamento que temos hoje, e até sites como Chesstempo ajudam a tornar qualquer um que se dedique a ser um jogador de nivel razoavel. O unico problema que vejo é que infelizmente não tenho mais 15 anos pra poder aproveitar melhor isso,he,he